Hunting nada mais é do que uma técnica usada nos processos de Recrutamento & Seleção que tem como objetivo estudar um mercado de trabalho específico na busca de profissionais especialistas para um determinado cargo e que não são encontrados pelo modelo tradicional de recrutamento.
Normalmente, essa técnica é utilizada para vagas de maior complexidade, que demande competências técnicas e comportamentais bem específicas e com pouquíssimos profissionais aderentes à posição.
E é por todo este cenário que há a necessidade do hunting ou o ir “a caça” do profissional desejado.
A proposta de hoje para este post não é desmembrar as etapas dessa técnica, mas sim citá-las e apresentar de forma objetiva o que envolve um processo de hunting.
Para os headhunters, não é uma tarefa fácil e sim uma missão muito desafiadora.
Os obstáculos vão desde o início do mapeamento do mercado (pesquisa por profissionais aderentes e seus contatos), passando pela abordagem, que merece ser tratada com uma descrição absurda e cautelosa para que não haja exposição deste profissional, aprofundando nas análises (técnicas, psicológicas, comportamentais, de idiomas e outros que se façam necessários), e indo até a conclusão do processo (negociação, alinhamento de expectativas e objetivos de ambos os lados).
A abordagem é um dos momentos mais importantes do processo, pois é quando efetivamos um contato com o profissional, e, para que ocorra com sucesso, devemos ter a habilidade de entender muito bem os objetivos, o momento do profissional, suas aspirações, o que traria conforto e estímulo para uma nova movimentação.
Essa é a etapa que julgamos a mais delicada. São muitos interesses envolvidos: pessoais, profissionais e de mercado. E nós temos que ter além da cautela e da descrição, a capacidade de avaliar de forma imparcial e profunda, afinal ao criar essa ponte entre o profissional e uma nova posição, estamos sendo o elo entre seu presente e seu futuro.
O processo de hunting não é nada fácil, envolvendo muita coerência e muita responsabilidade de todas as partes, principalmente de nós, headhunters, que devemos ter o respeito, o cuidado, a atenção e o interesse genuíno pelos caminhos de nossos candidatos e clientes.
Temos o privilégio de sermos esta ponte e este elo com o futuro desses profissionais e sabemos que essa missão exige planejamento, relacionamento, ousadia, coragem, ética, respeito e muito mais. E, ao observar todas as questões envolvidas, das emocionais às práticas, temos construído um histórico com uma experiência muito positiva, e nos orgulhamos disso.
Fazemos e gostamos do que fazemos! Buscarmos o melhor para todos os envolvidos!
Com carinho,
Equipe Linus.