A resposta: nos conteúdos apresentados pela equipe da Linus durante a FCE Cosmetique (10-12 Junho – Expo São Paulo)! Estes quatro temas que podem até parecer distintos, se revelam profundamente entrelaçados quando falamos sobre gestão de pessoas e transformação organizacional. E os quatro grandes momentos de compartilhamento de conteúdo da Linus na feira mostraram vários caminhos e diversas práticas que podem ajudar a extrair os melhores resultados dessa complexidade.
A partir de uma programação intensa e provocadora, estes temas e suas especificidades, foram apresentados e discutidos pela Linus, tendo como foco entender o que afeta o bem-estar nas corporações, como promover as competências dos talentos e, principalmente, qual o papel dos líderes num cenário tão complexo e transformador, tendo como preocupação focal a saúde psicológica de todos.
Também foi fundamental materializar este conhecimento em apertos de mãos e abraços reais. O estande da Linus na FCE foi esse palco. O espaço foi visitado, diariamente, por cerca de 50 a 100 profissionais, entre clientes, candidatos e parceiros, que reconhecem na Linus a parceria ideal para uma contratação qualificada para os mercados cosmético e farmacêutico.
Uma liderança pautada em escuta
O Encontro de Líderes Linus atraiu mais de 20 lideranças do setor preocupadas em entender – e sempre que possível – melhorar seu papel. Daniela Aquino, Guilherme Romano e Gisela Salles provocaram a plateia sobre os desafios organizacionais e culturais, mostrando a importância de uma conversa mais próxima entre líderes e liderados.
O evento também proporcionou vários momentos de fala para os convidados trocarem experiências e refletirem sobre a construção de um ambiente mais saudável em suas organizações. “Plantamos sementes em cada um dos líderes presentes, desafiando-os a pensar como podem proporcionar ambientes mais seguros e colaborativos em suas organizações, sem esquecer a entrega de resultados para o negócio”, sintetiza Daniela Aquino, CEO da Linus e moderadora do Encontro.
Para Gisela Salles, falar sobre riscos psicossociais significa pensar em conexões. “Também é preciso sempre se perguntar: como estão estas conexões no ambiente de trabalho? Uma resposta é a humanização das relações e o pensar em cada pessoa, em cada colaborador, em cada líder como um ser humano único.” A especialista aconselha: “Se tiver dúvidas sobre a positividade deste ambiente, questione-se! Sempre lembrando que a empresa é responsável por 20% desta construção; os outros 80% cabem a cada pessoa, mas os 20% da empresa devem ser muito bem feitos.”
Também é preciso falar sobre os caminhos para a saúde mental e para o equilíbrio emocional dentro das organizações, conforme salientou Guilherme Romano. E, para isso, é possível criar estratégias a partir de diálogos, práticas meditativas e escuta ativa. Tudo para conseguir dissolver possíveis travas emocionais e interrelacionais, bastante comuns nos ambientes empresariais.
Intergeracionalidade: crise ou oportunidade?
Alia-se à saúde emocional dentro das organizações, uma outra questão urgente: a convivência intergeracional que pode ser uma fonte poderosa de inovação, colaboração e legado. Mas para isso acontecer, durante o Talk Science, Daniela Aquino enfatizou a importância da escuta. “Praticar a escuta ativa é a chave para compreendermos motivações, acolhermos trajetórias e construirmos pontes entre gerações.”
A diversidade etária é rica, mas só se torna produtiva quando sustentada por uma cultura organizacional robusta, capaz de promover diálogo, traduzir diferentes linguagens e distribuir a liderança. O líder contemporâneo precisa sair do papel de “dono das respostas” e assumir o lugar de facilitador da escuta, do aprendizado mútuo e da construção de um ambiente psicologicamente seguro.
Um recorte especial da intergeracionalidade são os jovens talentos. Em sua participação no Segundo encontro das Ligas Estudantis de Cosmetologia, Mayara Luiz, da Linus, convocou os jovens presentes a refletirem sobre “Profissões do futuro. Competências do agora”.
Nesse contexto, Mayara destacou as forças que estão transformando a indústria da cosmetologia, como tecnologia, ESG, inclusão e saúde, e elencou 12 competências que devem liderar a agenda até 2030 – IA e big data; redes e cibersegurança; alfabetização tecnológica; pensamento criativo; resiliência, flexibilidade e agilidade; curiosidade e aprendizado ao longo da vida; liderança e influência social; gestão de talentos; pensamento analítico; gestão ambiental; sistemas de pensamento; e motivação e autoconsciência. A conclusão é que as competências do futuro são humanas, criativas e estratégicas.
A oportunidade na diversidade
A Linus também marcou presença no Congresso Brasileiro de Cosmetologia, organizado pela Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), no ambiente da FCE Cosmetique. Daniela Aquino participou da Roda de Conversa sobre Diversidade, ao lado de Raoni Cusma e Izabela Martonelli, que proporcionou um diálogo aberto e enriquecedor sobre a urgência e o valor da diversidade não só no mercado de cosméticos, mas em todas as áreas. Foi consenso: inclusão e representatividade não são mais temas para serem “marketeados” e, felizmente, muitas empresas já têm um movimento positivo a respeito.
Outro momento especial no Congresso, ainda no contexto da diversidade, foi a palestra de Daniela Frontera “O que os olhos não veem, o coração empreende”. À convite da Linus, a empreendedora dividiu sua história, emocionou a plateia e chamou todos a uma profunda reflexão sobre crenças limitantes.
Diagnosticada com retinose pigmentar aos 23 anos, doença que reduziu drasticamente sua visão, Daniela contou: “À medida que a doença foi me tirando as coisas, fui buscando adaptações para não sentir falta delas.” A busca culminou na criação da rede de farmácias Florallis e na fundação do projeto social “Enxergando o Futuro”, focado em alfabetização em braile. O programa já atingiu cerca de 200 alunos em 25 estados, incluindo Portugal e países africanos. “O projeto foi um divisor de águas na minha vida. Com ele percebi que o céu é o limite e que podemos fazer tudo.”
Segundo Daniela Frontera, a construção de uma carreira sólida e inspiradora, apesar da perda da visão, é o resultado da combinação de resiliência (aceitar e adaptar-se às limitações); empreendedorismo social; e empoderamento profissional (motivar públicos diversos por meio de palestras sobre autonomia e propósito).
Em sua participação na FCE Cosmetique 2025, a Linus buscou trazer mais do que temas técnicos pertinentes ao RH. A consultoria mostrou que está pronta para participar, junto com o mercado e com seus clientes, da construção de um futuro que exige diálogo entre gerações, ambientes de trabalho seguros, jovens talentos capacitados e líderes que saibam escutar mais do que falar. E, acima de tudo, reforçou que inovar também é cuidar das pessoas.